07 junho, 2013

Só viver?

   "_Porque a neve é branca? Talvez será porque ela se esqueceu qual era a sua cor?".
   O porque de apenas fingirmos saber a resposta para tudo o que nos rodeia, não nos torna em pessoas cultas. Há tantas perguntas sem respostas lógicas, foi para isso que criaram a filosofia, mas e quando essa ciência não se aplica dentro do contexto, que é "viver"? O que realmente fazemos com essa sensação, que esgota todas as forças existentes? Não fazemos nada, porque no final de tudo, nem mesmo sabemos, como é apenas "só viver"! Não nos foi dada capacidade intelectual de tamanha grandeza para pensar além do que é realmente necessário, apenas imaginamos!
   Criamos uma forma de suprir essas necessidades banais. Me sinto mal por pensar dessa forma sobre tantas coisas, as quais eu deveria ter deixado para trás, mas o porque de eu me sentir tão por fora desse contexto assim? Não me sinto conectada com o mundo, há tanto, mas é tão pouco... As coisas me escapam pelos vãos dos dedos, e realmente não sei o que fazer com o que me sobra.
   Mas estou sempre seguindo em frente, adiante com toda essa minha forma torta de ver e enxergar o mundo em que vivo. Há algum nexo nessa teoria? De onde realmente tiro essas informações? Não tiro de lugar algum, é tudo o que minha mente é capaz de produzir, ela me questiona, mas também me oferece as respostas. O que eu preciso saber, é o que eu sei... É tudo o que minha própria mente é capaz de assimilar. Eu não entendo além de minha capacidade, não porque ainda não posso saber, mas é porque ainda não sou capaz de entender!
   Coisas que não são de fácil compreendimento, não são anexadas e nem mantidas em meus pensamentos. São deletadas automaticamente. Mas isso realmente me assusta, tudo me assusta. Eu quero poder dar um grito, e dizer: _ Basta!! Não é isso que eu realmente quero... Quero poder saber o que realmente estou fazendo, mas como se ainda não tenho a resposta para isso?
   Assuntos me esgotam, as pessoas não acreditam em mim, não me importo com o que realmente dizem, prefiro ser tida como louca, do que parecer normal, e ser assemelhada com quem eu não quero... Não quero ter que ser igual a maioria, porque então eu teria os mesmos pensamentos e a minha forma de agir, seria exatamente como as pessoas querem.
   Não me tornar o protótipo perfeito do mundo, se tornou uma missão pessoal, a qual eu me imponho a todo momento as frases: _ Não se dê por vencida!
   Minha batalha só acaba quando eu morrer! Ainda estou viva, e vou descobrir um meio de sair dessa situação na qual eu me encontro, é totalmente desagradável, mas posso fazer o que? Eu não tenho escolha no momento, a não ser deixar que isso me sufoque até que eu arranje uma maneira de escapar de minhas próprias frustrações mentais.
   Ma há quem diga que eu ainda tenho uma parte de minha sanidade mental... O que é pouco provável, talvez meu psicológico esteja se afetando com tantos pensamentos sórdidos sobre como tudo me irrita, e sobre como eu não vivo minha própria vida!
   Me sinto responsável por tudo e por todos, e odeio dizer que "não consigo"... mas é o que geralmente vem saindo de minha boca, essa maldita frase, vem me perseguindo, me jogando na cara que ainda não sou capaz... Também não quero ter que questionar a todo momento esse comportamento idiota, esta sendo até muito infantil da minha parte... Talvez seja por isso que ainda derramo lágrimas por você, por não ser capaz de te deixar no passado e te manter presente e vivo aqui, ainda no meu presente!

   Só viver? Eu realmente sou capaz de fazer isso? Acho que é exatamente o que estou fazendo agora, só vivendo e deixando de lado, tudo o que realmente deve importar, mas essas são somente palavras desnecessárias... "Maybe, one day you" as leia, e saberá como eu me sinto, e como eu fiz pra superar VOCÊ!
Leia também ao blog: Almas de Vênus...   
 Blog escrito pela minha irmã Caroline Villela. ←

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